quarta-feira, 16 de março de 2011

"SUBSÍDIO DE DESEMPREGO VAI DURAR MENOS TEMPO"

"SUBSÍDIO DE DESEMPREGO VAI DURAR MENOS TEMPO"
 ...Prazos longos para trabalhadores mais velhos serão reduzidos...

Este é um dos títulos da primeira página do Jornal Negócios.
O artigo refere que:
 "...Prazos longos para trabalhadores mais velhos serão reduzidos..."

Tem vindo a crescer o número de trabalhadores, que se conformam com situações inadmissíveis de despedimento, porque acreditam que vão ficar a receber..."em casa"...o subsídio de desemprego.

Conformam-se e encostam-se a uma ideia ilusória de férias prolongadas, esperando aquela receita mensal vinda do Estado para irem sobrevivendo.
Se há aqueles que de imediato procuram um emprego, outros rejeitam ofertas de trabalho.
E pior ainda, são aqueles, e não são poucos, que enquanto recebem o dito subsídio fazem trabalhos extras, "por baixo da mesa" acumulando desta forma dois rendimentos, "á nossa conta"...

Tenho alertado  algumas pessoas que me procuram, que isto vai acabar, não porque o Estado comece finalmente a supervisionar as inúmeras situações irregulares existentes, mas porque "NÃO TEM DINHEIRO", e portanto "CORTA".

E nesse sentido veja-se:

No dia 11 do corrente mês, o Governo anunciou que o subsídio de desemprego seria reavaliado durante este ano.

Segundo o JN de 11 de Março,"a omissão de detalhes" de Teixeira dos Santos" é propositada e visa evitar um aumento do descontentamento social em véspera da realização da manifestação da geração à rasca".

Já no ano de 2010 verificou-se uma profunda alteração quanto ás condições de atribuição deste tipo de subsídios.
Segundo ainda o JN, "Questionada, fonte oficial do Ministério do Trabalho afirma que “o que está em causa é avaliar as últimas alterações ao subsídio de desemprego e saber se os objectivos de empregabilidade estão a ter efeito”. Em vigor desde Agosto, as últimas alterações às regras do subsídio de desemprego reduzem o valor das prestações e obrigam os beneficiários a aceitar trabalhos com salários mais baixos.

A redução do valor dos subsídios é feita por via da nova regra que determina que a prestação de desemprego não pode, em qualquer caso, ser superior a 75% da remuneração líquida de referência – que a pessoa recebia quando estava a trabalhar.

Por outro lado, os beneficiários passam a ter de aceitar propostas de emprego cujo salário seja 10% superior ao valor do subsídio no primeiro ano e igual ao valor do subsídio a partir do 13º mês. O Governo restringiu ainda as regras de acesso ao subsídio social de desemprego, uma prestação não contributiva destinada a desempregados de famílias consideradas pobres."

Sobre as eventuais alterações ao subsídio de desemprego a ministra do Trabalho e da Segurança Social, Helena André, afirmou que o que está “em cima da mesa” é uma avaliação do impacto das alterações que entraram em vigor em Agosto, não adiantando mais nada sobre o assunto."

É pois fácil concluir, que se anuncia o corte ao subsídio de desemprego, e se não for através das medidas Governamentais será por imposição do FMI, cujo recurso parece inevitável, "fome do povo tornar-se-á então uma realidade". 









Sem comentários: