domingo, 30 de dezembro de 2012

ANO NOVO

Dizem que o 13 dá azar...engano!

A mim, pessoalmente, sempre me deu muita sorte.

Quando os meus exames na Universidade eram na sala 13, já sabia que estava garantido...mesmo com matérias em branco, o que me saía eram aquelas onde estava mais à vontade.


Certo é que aí vem o Ano Novo 2013, e superticiosa como sou,agarro-me a ela com unhas e dentes.

Como a vida é cheia de imprevistos, vou confiar na sua criatividade, já que a mim, neste caso em particular, não consigo sequer vislumbrar, como é que 2013 vai ser um Bom Ano.

Por isso, e repito, como sou supersticiosa, creio que será através da sorte, que me vai sair o Euromilhões e que vou viver para o Brasil...ou outro destino desse género, agora em progresso e crescimento económico, longe da crise, dos impostos, do desemprego e da estagnação...quem sabe? Afinal, a Esperança é a última a morrer....

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MÚSICAS DE NATAL

UM NATAL DE TEMPO DE CRISE

FELIZ NATAL, PARA TODOS OS QUE ME VISITAM...COM REGULARIDADE...OU NÃO.





Este é o primeiro ano da minha vida, que não faço a árvore de Natal ou enfeito a minha casa.

Parece que a recessão económica, provoca uma alteração no nosso comportamento, rejeitando o conforto e tradição, mesmo quando gratuitos.

Tenho pena de me sentir assim...mas na verdade, é mesmo o que sinto.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Este post foi publicado no meu primeiro blogue: "Temis" do jornal " Sol". `Mantém-se no entanto atual!

"As discussões democráticas"



Eu ainda sou do tempo, "da outra senhora"...


Lembro-me que á mesa da cozinha da minha avó, ela contava-me histórias para eu acabar de comer a sopa.


Se ás vezes contava aquela da princesa que guardava patos, outras, limitava-se a recordar em voz alta, coisas de quando era nova.

Como aquela do tempo da implantação da Républica, que começava a rezar com a irmãs, para que o irmão chegasse a casa, "são e salvo", porque, segundo ela:" não havia governo que se aguentasse" dando origem a tumultos populares.

A vida da minha avó confinavasse á vida do lar, ao trabalho doméstico, á educação das filhas e a cuidar do meu avô. Não existiam discussões políticas á volta da mesa, apenas conversas comuns, sobre a família a subsistência familiar e outras do género.

Foi pois desta forma que conheci Salazar, segundo a minha avó, depois dele veio a ordem não tendo mais de rezar pela segurança do irmão.

Claro que, instintivamente, sempre que falava naquele nome baixava a voz, indo-me avisando que não se podia falar mal dele.

Não sei se por isso, a primeira discussão democrática e política a que assisti, foi precisamente no dia em que Salazar morreu, tinha eu uns 13 anos.

 


Um casal amigo dos meus pais foi lá a casa levando a revista Paris Match. A capa era totalmente preenchida com a foto de Salazar, sendo este "o ponta pé de saída" para um verdadeiro combate de ideias políticas.


Chegados ao 25 de Abril de 74, tudo mudou.


As discussões e a troca de ideias políticas passaram a ser comuns no nosso dia a dia.



Desde que nos levantamos até que nos deitamos, ou pelos meios de comunicação ou por conversas de café, toda a gente, de uma maneira ou de outra, fala de política.


Será que ainda assim é? Penso que todo este civismo e esta sensação de liberdade democrática está gradualmente a acabar.

Hoje fala-se o que se pensa?


Talvez O CORRECTO SERÁ: " Não digo tudo o que penso, mas penso tudo o que digo".

Vejamos:


Caso Pedrosa


Caso Jaime Gama.


Casos(vários) Sócrates.


Caso "namorada do Sócrates"

Se calhar o melhor é ter cuidado...

Por outro lado, é muito difícil ser-se tolerante e flexivel, quando se tem a barriga vazia, se está desempregado, e cada vez mais sobre endividado.


140.000,00Euros automóvel de Passos Coelho
 Assistindo á opulência em que vivem alguns á custa do dinheiro dos contribuintes, e a uma justiça que não pune os corruptos, o sentimento de revolta será necessáriamente sentida pelo povo.



Destas situações, á proliferação de manifestações de violência e anti democráticas, "será um passo", levando obrigatóriamente á extinção das discussões democráticas.

O que assistimos ontem, na manifestação da CGTP, será uma das primeiras de muitas a que vamos assistir, contra a classe política.

O povo, confrontado com as necessidades e constatando a ineficácia dos mecanismos do Estado de Direito, será facilmente levado a exprimir a sua revolta através da intolerância e da violência.Pelo que, o dia de ontem deverá ser UM AVISO SÉRIO, para a nossa classe política.


A História é cíclica, e caso não mudem o seu comportamento, mais tarde ou mais cedo, assistiremos á mesma situação de que falava a minha avó, quando os Governos caiam sucessivamente, havendo o caos e a desordem.


E depois já se sabe, as portas estão abertas a um tal salvador...e á consequente extinção das discussões democráticas.



Publicação blogue "Sol": sábado, 2 de Maio de 2009 11:21 por Temis

domingo, 2 de dezembro de 2012

LISBOA MENOS POLUÍDA.

A partir do início de 2013, os residentes da cidade de Lisboa, ficarão isentos das limitações que irão ser impostas à circulação automóvel na capital.

Para todos os que não residam no concelho de Lisboa, e tenham um veículo anterior a 1996, terão de arranjar alternativa para se deslocarem dentro da cidade, caso contrário, poderão ser detetados pelos aparelhos que aí serão instalados, sendo punidos com uma multa de 25,00Euros.
Vereador Fernando Nunes da Silva-Pelouro da Mobilidade

Estes aparelhos, lêem as matrículas automóveis, comparando as moradas dos proprietários com as que constam nos ficheiros da ECALMA, sabendo desta forma, se é ou não residente na cidade.

Se não for o seu caso, então já sabe!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Atualização de rendas para 2013.

A comunicação pode ser assim...

Exmo. Senhor,


 
Venho pela presente e na qualidade de senhorio da fração/ moradia sita em.................., de que V. Exª. é arrendatário, comunicar que a renda do referido imóvel, sofrerá um aumento de 3,36%, por aplicação do coeficiente de atualização de 1,0336, publicado em Diário da República, Aviso n.º 12912/ 2012, para vigorar no ano civil de 2013.

Deste modo, a renda que se vencer em....relativa ao mês de......passará a para 000,00Euros mensais.



Com os meus cumprimentos, (etc.)

IMPORTANTE:


Não interessa qual a forma como escreve, o que é essencial é que tenha em conta os seguintes aspetos:

Atualizar a renda somente decorridos 12 meses do início da vigencia do contrato de arrendamento, ou 1 ano após a atualização anterior;


Esta carta deve ser registada com aviso de receção;

Com uma antecedência mínima de 30 dias;


Mencionar o coeficiente de atualização apurado pelo INE, publicado em Diário da República até 30 de outubro de cada ano;

Mencionar a nova renda que resultar por aplicação deste coeficiente; 

Se quiser pode acrescentar a legislação aplicável: (Artigo 1077 do Código Civil) ( Artigos 24 e 25 da Lei nº 6/ 2006 de 27 de fevereiro);

Não esqueça que a Lei nº 6/ 2006 foi alterada pela Lei 32/ 2012, pelo que a renda resultante da atualização, já não é arredondada para a unidade do euro superior, mas sim para a unidade do cêntimo superior;


Bons Negócios...

domingo, 25 de novembro de 2012

NOVA LEI DO ARRENDAMENTO



Aí está ela, a Nova Lei do Arrendamento, tão desejada por senhorios, e tão temida por inquilinos.


Era para já ter chegado no Governo Sócrates, e não fosse a sua demissão, tinha mesmo entrado em vigor...mas...não! Teve ele logo que se demitir naquela altura, foi por dias...


Mas a Senhora Ministra Cristas que não é de andar a 90 à hora, prefere sempre ligar o turbo, porque para ela o que é preciso é fazer...e portanto lá se fez a mais desejada das leis dos últimos tempos.


Como diz o povo: “depressa e bem não há quem"...e mais uma vez teve toda a razão, porque esta Lei é no mínimo surrealista.


Incompleta por omissa, confusa, imprecisa, contraditória, não há quem a entenda ou a saiba interpretar.


Vêm de todos os lados as tentativas de o fazer, são os colóquios, os congressos, as formações, livros publicados pelos nossos mais distintos juristas, mas…. Nada feito! “É uma confusão, é o Caos”, porque não há quem a entenda de tão mal feitinha está.


Esta tão desejada Lei por uns, e temida por outros, implantou nos nossos escritórios, agentes de execução e notários uma sensação de insegurança, do "deixa cá ver como é que isto se faz"... fazendo prever que maus tempos aí virão.

 

Os senhorios de imóveis com arrendamentos mais antigos, ávidos de finalmente poderem atualizar as suas rendas, algumas acreditem de menos de 20,00Euros por mês, acorreram aos profissionais para que estes os ajudassem nas ditas atualizações, porque fartos de esperar estão eles.


Mas afinal como se pode fazer tal coisa? Onde está a portaria que determina os rendimentos dos inquilinos, que sendo relativos ao ano de 2012, só em Março ou Abril de 2013 se poderá apurar o tal Rendimento Anual Bruto Corrigido, requisito fundamental para a atualização das rendas.


Depois há aquela novidade do Balcão Nacional do Arrendamento, figura criada com o objetivo de atenuar o intenso movimento processual dos tribunais.



Mas...de boas intenções está o Inferno cheio (lá diz o povo que tem a mania de acertar no que diz) e para já onde é que ele está? O dito balcão?


A nova Lei do Arrendamento entrou em vigor no passado dia 12 de Novembro, ou melhor a 13, e passadas duas semanas…nada de BNA!

Por enquanto, o famoso BNA não passa de um projeto ainda não palpável, apesar das promessas da Senhora Ministra, que segundo ela não tarda aí…

Vamos lá ver então como nos vamos sair desta. Sabe-se lá, por vezes o que mal começa acaba em bem...

terça-feira, 24 de julho de 2012

FALECEU O PROFESSOR JOSÉ HERMANO SARAIVA


A UM HOMEM EXCEPCIONAL, QUE SEMPRE ADMIREI,

PELA SUA CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO,

TRANSMISSÃO DE VALORES,

 E O AMOR POR PORTUGAL...

AQUI DEIXO O MEU ADEUS.

sábado, 5 de maio de 2012

Rapariga com Brinco de Pérola

Tenho visto e revisto aquele excelente filme: "Rapariga com Brinco de Pérola", onde Eduardo Serra, o português responsável pela fotografia, recebeu um óscar da Academia.


Este filme, que tem como tema de fundo, a obra inimaginável do pintor... holandês Johannes Vermeer, apelidada de "Mona Lisa Holandesa", é uma das mais famosas pinturas de sempre, e se pudesse, deslocar-me-ia propositamente a Haia, para a ver ao vivo.


O enredo desenrola-se na Holanda de 1665, e apesar de parecer uma história verídica, não passa de ficção, excepto a criação da obra por Vermeer.


Realizado magistralmente por Peter Webber, e protagonizado por Scarlett Johansson e Colin Firth, transporta-nos sucessivamente para imagens, como se de quadros a óleo daquela época se tratassem.

Porque é que não fazem o mesmo???

sábado, 24 de março de 2012

UMA AMIZADE.



Já não era surpreendente ou inesperado. Já sabia por experiência própria, que eram assim que as coisas se sucediam e inevitavelmente terminavam. Os sinais repetiam-se, conhecia-os, sabendo que aquela relação tinha o seu fim á vista.

Havia um começo, motivador, empolgante, crescente, e como em tudo que atinge o seu auge, chegaria ao seu fim.

Existem excepções, é certo, mas muito raras, quase inexistentes, e aquele não parecia ser diferente.

A amizade era longa, e francamente, ela espantava-se como seria possível ter durado tanto tempo. Tudo se devia á perspicácia e capacidade de diplomacia, não dela mas dele.

Nunca o conhecera muito bem. Até porque, por detrás de toda aquela autenticidade, havia sempre um véu que ele impunha nas suas relações, não permitindo aos outros que se deixasse conhecer totalmente.

Passou pois ele a ser indispensável na sua vida. Falava dele com frequência, gostava de dizer: “…tenho um amigo que diz….” Ou “…vou perguntar a um Colega que sabe…” ou simplesmente telefonava-lhe para o oscular sobre uma decisão a tomar.

Sentia que havia da parte dele algo de verdadeiro, que nutria algum sentimento autêntico por ela, mas até isso, ela não sabia muito bem como classificar.

Seria amizade pura e simples, como por vezes existe entre duas pessoas do mesmo sexo? Seria atracção ou especial empatia entre um homem e uma mulher? Seria uma confidente? Seria um amor impossível, que era necessário refrear quando a relação evoluía demasiado, ultrapassando os limites do aconselhável?

Ao longo dos anos, perguntou-se sempre o que seria afinal aquela relação, já tão longa, e que não duvidava que a quem controlava era ele, não ela.


Porém, a partir de certo momento, constatou que a procurava sobretudo quando queria estar bem. Funcionava para ele como um pequeno oásis.

Quando a vida lhe permitia tirar umas horas, e lhe apetecia, por um pequeno espaço de tempo, oferecia-se a si próprio uns momentos agradáveis.


Eram raros estes bocadinhos simpáticos, para ela muito poucos, para ele talvez, o suficiente para recarregar as baterias que a sua vida obrigava.


Apesar de insuficiente, habituou-se a esse tipo de relação, e estava sempre disponível para quando ele telefonasse ou quisesse almoçar. Deixava-o brilhar, e por sua vez ele ouvia-a sem a censurar.

Nunca lhe negou ajuda, se bem que ela tinha o cuidado de não exagerar nos pedidos, mas, o que é facto, é que ele a ajudava, e ao cabo de meio século de vida, ela aprendera que são tão raras as pessoas que ajudam, que tais atitudes devem ser apreciadas e agradecidas.

Porém algo se alterou. Sentiu no seu íntimo que começou a ser para ele um peso ou uma obrigação.

Sofreu com isso, e soube que o fim se anunciava.

Sentiu pena, e mais que isso, sentiu-se de repente, só.

A solidão era algo que lhe era penoso aceitar, e geralmente colmatava-a através de um período de interiorismo, estando só acompanhada consigo própria, deixando de sonhar, deixando de sorrir, olhando menos á sua volta, e mais para dentro de si.

Eram períodos terríveis, mas que considerava positivos e necessários, que a ajudavam ao seu crescimento interior, como pessoa.


Depois de tais fases, aprendia a apreciar mais as coisas simples que a vida lhe oferecia, como a beleza, a bondade, o trabalho, a natureza em geral.

Eram afinal tempos de estagnação necessários, para obter forças para os outros de grande actividade e movimento.

Contudo, não deixavam de ser alturas tristes na sua vida, e desta vez, através do esmorecer de uma amizade que tanto prezava.

Lembrou-se da história do cacto que trouxe da Arrábida. Um enorme Agave das traseiras da casa de praia.


Quando esta foi demolida, trouxe-o, acrescente-se com alguma mestria, para o seu apartamento na cidade.

Durante anos a planta viveu e desenvolveu-se saudavelmente naquelas condições.

Até ao dia, que o pode levar para um terraço.

Feliz, olhou para ele e disse-lhe:” agora sim, podes viver outra vez ao ar livre, como mereces”


Engano seu. O Agave começou a definhar, as suas grandes hastes amoleceram, e as novas vinham enfraquecidas, o fim estava pois á vista.

Alguém comentou: “tudo o que nasce morre!” E por isso ela deveria se resignar.


Mas não se resignou.

Amava demasiado aquele ser vivo para dele desistir, e em vez de o deitar fora, trouxe-lhe areia da praia, mudou-lhe o vazo, conversou com ele, e alimentou-o um pouco mais. E assim, anos depois, ficou tão bonito como quando vivia naquele casulo natural e belo, que é a Arrábida.


Persistência? porque não? Talvez quem sabe, possa evitar o fim anunciado de uma amizade. O futuro o dirá.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

EGOÍSMO!





Estava na varanda, esticada na espreguiçadeira apanhar banhos de sol...seria de aproveitar ao máximo, porque era fim de semana e não havia problema de horas ou dores de consciência uma vez que não estava a trabalhar...


Amanhã Domingo, podia aproveitar mais algum tempo, e isso era garantido, já que não tinha dúvidas quanto ao clima que iria fazer.


De olhos fechados, gozei aquele quente que é próprio do sol de Primavera, e fiquei serena.


Que bom que é este nosso clima, enquanto os outros andam-se a debater com cheias, furacões e frios horríveis, Portugal mantém-se á tona...á margem do sofrimento inflingido pela natureza...como sempre...


Já a minha avó me dizia, que Portual tem uma santa padroeira, Nossa Senhora de Fátima, que protege o nosso país e as nossas gentes...será verdade?


De facto tirando o grande terramoto, Portugal nunca foi vítima de grandes cataclismos e talvez, quem sabe, a minha avó tivesse razão...


Fui comer e vi um pouco de televisão. A seca é única, ninguem se lembra de tão grande falta de chuva, e segundo as previsões, o tempo seco é para durar.


As terras estão ressequidas, deitam-se fora toneladas de produtos agrícolas porque ressequiram ou cozeram nas estufas e nos campos.


Existem zonas do pais que já não têm água suficiente para os gastos, e as albufeiras estão a ficar sem água.


Tanto Espanha como Portugal, preparam-se para pedir ajuda á UE afim de atenuar a calamidade sofrida....






Afinal já não me apetece tomar banhos de sol, já não me dá gozo nenhum ficar esticada a gozar o calor precocemente primaveril da minha varanda...e o que é pior é que nada posso fazer...ou posso? talvez reze a Nossa Senhora de Fátima e lembrá-la de que é a padroeira de Portugal, e que nesta altura estamos a precisar dela para que faça chover...e se possível, muito.